segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mercado de autos se segura sem ajuda


O mercado brasileiro de automóveis após o fim da redução do IPI continua aquecido, segundo mostram dados divulgados há pouco pela Fenabrave. Levando em consideração apenas os resultados de automóveis e comerciais leves, o mercado movimentou 149,4 mil unidades, volume 13,49% superior em relação à quinzena inicial de março passado e 24,61% acima do apurado no mesmo mês de 2009. Mas, como afirmamos na última postagem, do dia 15, o resultado é sujeito a distorções, já que a Fenabrave mostra os números de emplacamentos do Renavam, o que significa que muitas unidades podem ter sido faturadas pelas montadoras ainda no mês passado, com o tributo reduzido, mas emplacadas nesta primeira quinzena. De qualquer forma, o resultado mostra que a isenção do tributo foi importante no momento de crise, mas não é essencial para o futuro do setor no País.
O mercado automobilístico total - também incluindo, além dos setores acima, os caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários - movimentou 242,3 mil veículos novos na primeira metade de abril, alta de 10% sobre o mesmo período de março e de 24% em relação a primeira metade de abril de 2009. Foram vendidos 120,8 mil automóveis (crescimento de 14,95% em relação a período similar de março), 28,5 mil comerciais leves (+7,69%), 7,3 mil caminhões (+27,98%), 1,1 mil ônibus (queda de 24,69%), 79,3 mil motocicletas (+2,93%) e quase 2,5 mil implementos rodoviários (+15,72%).
As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus chegaram a 157,9 mil unidades, com crescimentos de 13,67% (ante a quinzena inicial de março) e 25,81% (em comparação com a primeira metade de abril de 2009).



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